PROJETO CRIAS DO FUNK
Relembrar a explosão do Funk no Brasil, os principais hits, reunindo os artistas que fizeram história nas décadas de 80 a 2000, democratizando o movimento do Funk no Brasil, e no mundo.
Memória afetiva para uns, referência para outros, essas músicas que marcaram época nos bailes, nas festinhas, na rádio, na tv, já são clássicos da música popular brasileira. Reunir os artistas "das antigas", relembrar grandes sucessos, produzir novos hits, além de contar muita história. Uma verdadeira Resenha do Funk.
Um movimento que foi crescendo e passando de pais pra filhos. Demorô - tá tranquilo - ôh demorou para abalar - a Rocinha pede a paz ou tem conceito - tchutchuca - gatinha - filé - tá uma uva. Essas são algumas dentre tantas outras falas e costumes oriundos do funk brasileiro!
A tradição oral é elevada a sua última potência. A reunião de OS CRIAS DO FUNK traz de volta às pistas muitos dos grandes nomes do Funk Brasil. São construtores desse movimento tão vasto e bonito que até hoje embala os finais de semana dos nossos jovens e adultos que amam dançar e se divertir.
A convite de Buchecha, um verdadeiro time de estrelas do funk brasileiro se reuniu – Mc Bob Rum, Mano Kacau, Mano Teko, William do Borel, Mc André do Alto, Mc Danda, Mc Amaro, Mc Mascote, Mc Sinistro.
Contar a história desse período, quando o funk explodiu nas noites cariocas e se espalhou pelo Brasil, emplacando danças irreverentes, passinhos elaborados, refrões chicletes e diversas frases que se tornaram dialetos de toda uma geração, cânticos de torcida nos estádios de futebol e rotina diária das massas.
E quem não recorda daquele estilo de se vestir? Tênis Da Nike ou de Nauru, Boné da Anonimato ou da Redley, Bermuda da Cyclone ou calça da gang. Teletrim pager na cintura atado à pochete não podia faltar.
Pois é, só quem é Cria sabe que essas coisas são coisas nossas, só quem é cria sente vontade de voltar no tempo e viver tudo de novo. É por isso que nós estamos aqui; Somos crias do funk; trouxemos muita música, muitas histórias e muita coisa boa na bagagem!
Somos uma família de funkeiros que vai reconquistar os corações de todos e botar todo mundo pra dançar!
Venham nesse embalo com a gente! Vamos nos divertir ?… e viajar juntos!
RELEASE INDIVIDUAL INTEGRANTES
Buchecha
Claucirlei Jovêncio de Souza, mais conhecido como Buchecha, estreou no cenário musical aos 17 anos de idade, ao lado do amigo Claudinho. Juntos, fizeram surgir, ao lado de nomes como Cidinho, Doca, Marcio & Goró, MC Marcinho, entre outros, uma nova vertente do funk carioca – “o funk melody”-, com músicas mais melódicas e temas românticos. A partir disso, o ritmo tornou-se uma febre nacional e conquistou uma legião de admiradores.
Com o hit “Conquista” do primeiro CD, “Claudinho e Buchecha” (1996), a dupla conseguiu espaço na mídia e chegou às paradas de sucesso por todo o país, alcançando um recorde de 1,2 milhões de cópias vendidas. Os refrões, como “Sabe, tchuru ru ru..” aliados às coreografias diferenciadas, chamavam a atenção do público, que ia de crianças até os mais velhos. E não parou por aí, pois o sucesso de vendas se repetiu no segundo CD, “A forma” (1997), chegando a 1 milhão de discos vendidos.
Ao todo, a dupla gravou seis discos, incluindo um ao vivo, e emplacou inesquecíveis sucessos, como: “Quero te encontrar”, “Só love”, “Xereta”, “Coisa de cinema” e “Fico assim sem você”.
Em 2002, infelizmente um grave acidente de carro tirou a vida de Claudinho, mas Buchecha se reergueu com o apoio de amigos, e retomou o trabalho, lançando o seu primeiro CD solo em 2003.
A partir daí, o cantor seguiu a carreira solo, arrancando elogios de críticos e fãs com os seus novos trabalhos, como o CD acústico gravado em 2006, o disco “Romântico com Elas”, lançado em 2010, o seu primeiro DVD (2014), em comemoração aos 15 anos de sucessos, e o CD “Adesivo” (Warner Music).
Ao longo desses anos, Buchecha deu nova roupagem a antigos sucessos e lançou faixas inéditas, mantendo sempre as suas características que o Brasil aprendeu a amar.
Teve sua música “Hot Dog” como trilha sonora da novela Avenida Brasil, da TV Globo – um grande sucesso na época – e “Vem cáfazer um Love” na trilha do “Vai que cola – o filme”, estrelado por Paulo Gustavo. Além disso, contou com parcerias de peso em seus discos, como Lulu Santos, D’Black, o rapper norte-americano, Flo Rida, Lenine, Bi Ribeiro, João Barone, Herbert Vianna, Rogério Flausino, Adriana Calcanhoto, Paula Toller, Arnaldo Antunes e Emicida.
De lá pra cá, Buchecha vem realizando participações especiais em trabalhos de outros artistas, como o sucesso e bem conceituado “Santinha”, do Dennis DJ – um dos mais notórios DJs do funk da atualidade.
Além disso, também vem se dedicando a singles autorais como "Canto de Paz" e "Minha Facção", mostrando que segue mais atual que nunca.
Mano Kacau
Carlos Henrique, hoje mais conhecido como Mano Kacau, começou sua trajetória no mercado da música como Mc em 1991, onde fazia dupla com Luiz Cláudio do Dendê.
Nascido e criado na Zona Norte do Rio de Janeiro, Ilha do Governador, desde muito pequeno, simplicidade, simpatia e humildade, foi sempre sua maior referência, o que também o ajudou muito no crescimento como pessoa e artista.
Na Década de (90), participou de muitos festivais de Galera que aconteciam em diversos Bailes do Rio de Janeiro. Tentando sempre se firmar dentre os Artistas que naquela época eram destaques, tipo; Deedy, Mc Galo, dentre outros, Sendo assim, “Mano Kacau” não imaginava o Tempo que ainda iria ter que esperar, tão pouco do que Deus tinha preparado para ele.
“Hoje”, com mais de 20 anos de carreira, adquiriu Maturidade, Carinho, Respeito e Admiração; conquistando assim, o seu espaço entre Fãs e Amigos, esses espalhados pelos quatro cantos do Brasil. Desde (1999), Mano Kacau segue em Carreira SOLO e se destacou na Furacão 2000.
No ano seguinte emplacou com o hit envolvente: Mãos no Joelho dedinho na boca e logo em seguida com outros batidões como Push Push e Rap do Sufocador, que foram faixa dos cds, Pancadão da Rádio Imprensa, Furacão 28 anos, O Baile Todo Ao Vivo da Sony Music e Explosão Tecno Funk da Som Livre, compositor da Dança da Motinha junto com Mc Fanelle. Em 2002 lançou, Pra Balançar em parceria com ex Mc Márcio do Cacuia que hoje é cristão.
Além disso, também vem se dedicando a novos singles, mostrando que segue mais atual que nunca.
Mano Teko
“- É aquele Mano do Funk…” old School sem deixar de dialogar com o novo. Nascido em Irajá, subúrbio carioca, Mano Teko fez parte da dupla de sucesso “Teco e Buzunga” na década de 90.
Como um dos mais consciente do Movimento Funk, participa de iniciativas além palco, visando milhorias. Co-fundador da Apafunk, responsável pela aprovação (2009) da lei que reconhece o Funk enquanto cultura no Rio de Janeiro. Iniciou e produziu a Roda de Funk, Sarau Divergente, Oficina de Mc´s “A Responsa” como ferramentas de diálogo e formação.
Fez direção musical no primeiro programa do gênero na tradicional Rádio Nacional. Produziu o maior evento organizado por uma Galera do Funk. o Baile SpringLove Irajá. Mantendo as práticas, o Mc cria uma produtora conhecida como “Proceder - Nossa Conduta”, que para além das ferramentas já citadas, desenvolve outros projetos, tendo o Funk como base. Ep “Bateu Saudade”, single “Babilônia” do Mc Pingo do Rap, Festival Fank - Prêmio Mc Skel e trilhas sonoras pra séries e filmes já premiados. Reforçou pontes entre o Funk e diversas linguagens, como o Rap, a poesia, o samba, o ragga, afrobeat e continua fortalecendo a história desse Movimento.
Recentemente lançou Ep de Love Song´s chamado “Amar Ações”, dois singles entre algumas participações com a galera do Rap. Segue se permitindo experimentar. É Old School” Árvore de raiz, que segue dando bons frutos!
Mc Amaro
Certamente quem viveu o Funk Carioca dos Anos 90 sabe quem é Mc Amaro.
Dupla Suel e Amaro durante anos emplacou diversos sucessos que hoje são clássicos como “Pequena Garota” e “Perdi Você”.
Hoje Amaro é um dos Mc’s mais requisitados para shows em casamentos, onde leva todo seu romantismo e alegria para quem curte dos clássicos do funk ao melhor do funk melody da atualidade.
Com um show versátil e animado, Mc Amaro faz sua festa de casamento se tornar mais que especial.
Mc Sinistro
Nome: Maurício Mendes de Sousa
Começou a carreira com a dupla " Sinistro e Miao" no ano de 1994 com o Rap da Barreira na sua Comunidade ( Acari/Amarelinho RJ) em 1995 veio o estouro com o Rap do Amor. Gravou o primeiro Disco da Areal Livre e logo após o do Rap Brasil 1, participou da abertura do primeiro capitulo da novela Malhação e de vários programas de tv entre eles Xuxa Hits.
Mc Danda
Nome: Anderson Augusto de Oliveira
Começo da carreira festivais de galera concurso de rep tricampeão nos concursos da furacão Rap União de Vicente. Rap do casamento e rep do festival.
Mc André do Alto
André Farias de Carvalho, estreou no cenário do Funk em 1993 com o amigo de infância Fábio Leonardo de Souza e formaram a dupla André e Fabinho com os sucessos, Rap do Alto da Boa Vista, Amor e Amizade, A Viagem e outros.
Mas sem dúvida seu maior sucesso foi o rap do Alto. Quem não se lembra dos bailes lotados, os com banho de espuma? Ao som de ... eu vou te tocar gatinha, dance comigo pro baile continuar, éé...
Lançado pela Furacão 2000, e na coletânea Rap Brasil 2 em 1995 pela gravadora Som Livre, esses trabalhos trouxeram o reconhecimento nacional e muitos shows ao lado dos grandes artistas e amigos do Funk como, William e Duda, Cidinho e Doca, Bob Rum, Marcinho, Claudinho e Buchecha, etc...
Mcs André e Fabinho cria da favela Mata Machado, localizada dentro do bairro Alto da Boa Vista no Rio de Janeiro, adotou o, do Alto para seu nome artístico após o fim da dupla ( Fabinho se converteu ao evangelho).
Em carreira solo está produzindo um EP com os sucessos da dupla e o single Ela Vem.
Em seu repertório traz além de novas produções os grandes sucessos que fizeram o gênero se transformar em um dos maiores movimentos culturais do mundo com produções atuais.
O André do Alto é muito querido e respeitado dentro do movimento por colocar em prática o exercício de ouvir para ser ouvido e acredita no diálogo entre as gerações do Funk para evolução musical.
Mc William
Minha primeira aparição em público foi em um concurso de dança no antigo programa do apresentador de TV, Gugu Liberato, no SBT canal 11. Ganhamos em primeiro lugar o concurso! Éramos três: William, Eduardo e Barriga (Posteriormente MC Barriga).
Minha história como MC começou quando dois jovens moradores da comunidade do Morro do Borel (William e Duda), participaram de um grupo teatral que encenou a famosa peça; “Mãe de Pedra”; que repercutiu por todo o Brasil.
Posteriormente, numa festa no Catumbi, Eu e o Duda fomos mais bem apresentados por amigos em comum e deu início a dupla: “William e Duda do Borel...”.
Numa brincadeira fizemos a música: Rap do Borel (A Lá-Lá Ô).
Não Imaginávamos que seria tão bem aceita e acabamos nos primeiros lugares nas rádios e bailes do rio de janeiro e do Brasil e em seguida, participamos do Lp da Equipe Pipo’s: “O Homem Mau”.
Nossas músicas de sucesso foram: Rap Do Borel, Gata, Rap da Morena, A de Abalou, Criança, Magalhães e Meu Amor.
Participamos dos programas de TV: Show da Xuxa, Furacão 2000 Xuxa Park e Criança Esperança e por último gravamos uma versão funk do hit de Lulu Santos: Assim Caminha a Humanidade.
Após alguns anos afastado da comunidade funk venho agora cantando em carreira solo com uma proposta diferente!
Mc Mascote
Fábio de Oliveira Cordeiro, de 46, pai de dois filhos (um é engenheiro e outro, tenente do CPOR), deu seus primeiros passos na vida artística como MC Mascote — “porque era pequeno, magrinho, cabeça de pirulito”. A melhor lembrança que ele tem do Boêmios é de quando fez a abertura da apresentação do astro americano Stevie B.
Fizemos uns 40 bailes com ele para a Furacão 2000. Chegava em casa e minha mãe perguntava: “Recebeu?” E eu: “Não!” O último baile foi aqui. Ficamos esperando pra caramba, fecharam a bilheteria... e foram duas bolsas de dinheiro pra cada um! — recorda MC Mascote. — Era muita nota, mano!
Depois, fomos ao mercado com a minha mãe e era um carrinho para cada filho. Eu falei: “Pega o que quiser.” Era coisa que a gente nunca tinha comido na vida!
Pioneiro do funk carioca, o MC que despontou com o “Rap da Daniela” (em meio à comoção pelo assassinato da atriz Daniella Perez, em 1992) e hoje um dos que se reúnem, sob a batuta de Buchecha (MC que fez rara passagem bem-sucedida para o pop, com o saudoso Claudinho), no projeto Crias do Funk.
REDE SOCIAL
Instagram: @criasdofunk_
Youtube: https://www.youtube.com/@criasdofunk_
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